Como se preparar para as despesas de final de ano no condomínio?
O planejamento de despesas, em qualquer área, é fundamental para garantir uma gestão orçamentária sem sobressaltos. E isso não é diferente nos condomínios.
Nos últimos três meses do ano os custos condominiais normalmente sofrem uma alta expressiva. O dissídio coletivo de zeladores, porteiros, faxineiros e garagistas, e o pagamento das duas parcelas do 13º salário aos funcionários, além dos encargos incidentes, implica uma alta entre 15% e 20% no valor da quota condominial de outubro, novembro e dezembro, na comparação com os meses anteriores.
As medidas de gestão racional de custos também devem abranger as despesas com o pagamento do 13º.Em São Paulo, estima-se que cerca de 40% dos condomínios ainda não fazem o provisionamento desse item ao longo do ano, o que pode representar um salto expressivo no valor da quota em novembro e dezembro e, conseqüentemente, pegando os moradores de surpresa.
O ideal é aprovar, na assembleia de moradores, o rateio de 12 parcelas que comporão os valores integrais do 13º salário, ao longo do ano. É importante lembrar que a folha de pagamento de um condomínio, somados salários e encargos, representa, em média, 50% do total das despesas mensais. Isso porque, no Brasil, e particularmente em São Paulo, há sete funcionários por prédio, enquanto em países da Europa, por exemplo, essa média é de dois.
É certo que, em um momento de salários achatados e bolsos apertados, os síndicos precisam cuidar para que a quota condominial se mantenha o mais estável possível ao longo do ano, realizando o planejamento financeiro do edifício com antecedência e submetendo esses itens à aprovação da assembléia. De outro lado, a gestão racional de custos não pode e nem deve comprometer a qualidade de vida dos condôminos, e muito menos a segurança.
A racionalização de custos condominiais não pode ter como meta apenas o corte linear de despesas. Há de se tomar as devidas precauções com o cumprimento das obrigações fiscais, trabalhistas e tributárias, sob o risco de o condomínio contrair passivos e o síndico, como preposto, ser responsabilizado judicialmente. Sem contar a desvalorização patrimonial do próprio empreendimento. Dessa forma, o conceito de menor custo deve ser substituído pelo de melhor custo.
Não há mágicas na racionalização de custos condominiais. Mas com o imprescindível auxílio de consultores especializados, aliado às ferramentas tecnológicas de administração de recursos, é possível, sim, identificar eventuais gorduras orçamentárias, reduzindo despesas sem comprometer a qualidade dos serviços que o condomínio presta aos moradores.
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